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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, instaura nesta segunda-feira (20), o "Madurazo", um pacote de medidas, entre elas o corte de cinco zeros da moeda local que passa a se chamar bolívar soberano, para tentar conter a inflação prevista para 1.000.000% neste ano no país.
No domingo (19), os serviços bancários online e os caixas eletrônicos pararam de funcionar na Venezuela. O apagão bancário já estava previsto para adequar o sistema monetário do país às mudanças na economia.
O presidente disse que a reforma irá vincular o bolívar à criptomoeda petro, recém-lançada pelo Estado, sem fornecer detalhes.
Maduro aumentou o salário mínimo em 34 vezes na sexta-feira (17). O valor passará de 5.196.000 bolívares (US$ 20,8 no câmbio oficial ou US$ 1,3 no câmbio paralelo) para 180.000.000 bolívares (US$ 728 ou US$ 45,5). Os valores, segundo o presidente, serão pagos já em bolívar soberano.
O governo anunciou também o fim de subsídios que fazem do preço da gasolina na Venezuela o menor no mundo.