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Michel Temer diz, em entrevista à Folha publicada nesta quinta-feira (16), enxergar seu governo na candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB). “Se você dissesse: ‘quem o governo apoia?’. Parece que é o Alckmin, né?”
Ele disse ainda que os partidos de sua base, que aprovaram sua agenda de reformas, aderiram ao tucano e “vão estar no governo se ele ganhar”.
Mas Temer afirma não querer “incomodar” na campanha e que será cauteloso. Para ele, é “impossível” Henrique Meirelles (MDB) se dissociar do governo, “dizer ‘eu não participei deste governo’, é impossível”. E acrescentou: “Vou ter cautela para não fazer campanha para um ou outro. Até porque falam muito da impopularidade. Não quero nem incomodar, digamos”, disse.
Ele chamou ainda de “barbaridades” declarações feitas por Ciro Gomes (PDT): “Como é o nome? Ciro Gomes, Ciro Gomes... Veem esse cidadão dizendo barbaridades sobre o governo e no plano pessoal”. Para ele, a base do governo raciocina e diz: “não podemos ir com alguém que vai destruir o que fizemos”.
Temer ressaltou também que a candidatura do PT representa “um pensamento que é naturalmente oposição ao que fizemos. Quando assumimos, o PT fez oposição acirrada, para não dizer feroz”, concluiu.
Leia a entrevista na íntegra na Folha