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Acaba de entrar água no que seria um grande trunfo da candidatura de João Doria (PSDB) ao governo do estado. O Tribunal de Contas do Município de São Paulo suspendeu a concessão do complexo do Pacaembu. Os envelopes seriam abertos nesta quinta-feira (16) e a empresa vencedora revelada.
A entrega do Pacaembu seria a primeira de uma série de privatizações iniciadas por Doria e tocadas por Bruno Covas (PSDB). A suspensão da concessão pelo tribunal não tem prazo definido para ser concluída, o que significa que pode ficar para apenas depois das eleições.?
A privatização do Pacaembu não é a primeira a dar problemas à gestão tucana. O projeto de concessão dos cemitérios foi barrado por sete meses, em sua fase inicial, entre 2017 e 2018. A privatização do Anhembi e o projeto de revitalização de pontes das marginais também foram alvos de questionamentos dos conselheiros do órgão.
Em junho, a poucos dias do anúncio das empresas vencedoras da licitação de ônibus na cidade, o conselheiro Edson Simões decidiu suspender o processo.
Já no caso dos parques, o governador Márcio França (PSB), rival de Doria nas eleições, negou em julho a cessão de áreas do Ibirapuera que pertencem ao estado, alegando não ter sido consultado.
No começo do mês, a Justiça decidiu que os prédios do Anhembi não podem ser demolidos, o que não impede a privatização diretamente, mas pode inviabilizá-la —dificilmente haveria interessados nessas condições.
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