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Autoridades da Suíça enviaram para a procuradoria-geral da República, no final de junho, documentos que mostram o caminho do dinheiro que investigadores suspeitam ser propina da Odebrecht paga ao senador José Serra (PSDB). Os recursos teriam sido utilizados em forma de caixa 2 para a campanha do tucano ao governo do estado em 2006.
As novas informações foram anexados a um inquérito contra Serra que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os documentos que chegaram recentemente mostram, através de evidências como e-mails, que a offshore Circle Technical Compan, empresa conhecida como repassadora de propinas da Odebrecht, fez depósitos de 400 mil euros em uma conta na Suíça que tinha entre os administradores Verônica Serra, filha de José Serra.
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O inquérito é baseado na delação de Pedro Novis, que já foi presidente da Odebrecht. Ele afirmou aos investigadores que foram repassados à campanha de Serra, de maneira ilegal, R$4,5 milhões.
Em nota, tanto Serra quanto a filha negaram qualquer envolvimento em repasses ilícitos.