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Acusado de receber R$ 10,3 milhões da empreiteira Odebrecht em caixa 2, o candidato à presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, presta depoimento ao Ministério Público de São Paulo na tarde desta quarta-feira (15), na 9ª Promotoria do Patrimônio Público e Social.
Segundo três delatores da empreiteira, o dinheiro teria servido para as campanhas de 2010 e 2014, quando o tucano concorreu ao governo de São Paulo. A investigação está sob sigilo.
Arnaldo Cumplido, Benedicto Barbosa Junior e Carlos Armando Paschoal disseram em seus depoimentos à PGR (Procuradoria Geral da República) que autorizaram repasses de verba ao tucano como forma de “contribuição eleitoral” nas campanhas em que ele concorria ao governo do Estado de São Paulo.
O inquérito foi instaurado no dia 20 de abril de 2018, pelo promotor Ricardo Manuel Castro.
A defesa do tucano afirmou ao Poder360 ter tido diversas reuniões com Alckmin para prepará-lo para o depoimento.