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[caption id="attachment_137677" align="alignnone" width="1024"] Foto: Agência Senado[/caption]
O economista Roberto Giannetti da Fonseca, ex-coordenador da campanha de João Doria ao governo do Estado de São Paulo, continua se complicando em relação ao seu envolvimento em fraudes, que estão sendo apuradas pela Operação Zelotes. De acordo com reportagem de Fábio Serapião, em O Estado de S.Paulo, o Ministério Público Federal (MPF) descobriu um e-mail de Giannetti, no qual ele cita ter realizado entregas de valores em espécie ao advogado Vladimir Spíndola. A mensagem está inserida em um contexto em que o advogado cobrava do economista pagamentos relacionados à siderúrgica Paranapanema, antiga Caraíba.
Giannetti deixou a coordenação do plano de governo de João Doria depois de ser atingindo pela Zelotes. O e-mail do economista enviado ao advogado diz: “Caro, Vlad. vc sabe o tanto que eu estimo V. e toda sua família e equipe. Mas a sua insistência nesta cobrança me parece excessiva, mesmo que ela seja questionável. Se é verdade, e eu confirmo, que V. solicitou este recursos para pgto. do tal advogado ref-caso Caraiba, por que este valor não haveria de ser deduzido da parte fixa deste contrato?”, diz Gianetti.
Em seguida, ele indaga Spíndola: “E quanto aos outros valores que te entreguei em espécie sem nenhuma destinação específica, a título de ‘bônus’?? Nenhuma palavra?”. “Não vou discutir nem brigar com V. por conta de dinheiro, mas saiba que essa sua insistência de cobrar valores sem recordar de outros pagamentos que lhe fiz sem justificativa ao longo dos últimos 5 ou 6 anos me deixa extremamente decepcionado”, acrescenta Giannetti.