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O presidente do PDT, Carlos Lupi, se pronunciou no final da tarde desta segunda-feira (9) sobre as decisões da Justiça neste domingo (8) que mantiveram o ex-presidente Lula preso mesmo após a concessão de um habeas corpus. Para Lupi, que chegou a ser ministro de Lula, o petista foi "vítima de manobras políticas para impedirem sua liberdade".
"O Estado Democrático de Direito exige o cumprimento da legalidade. Vimos, claramente, um esforço de diferentes agentes públicos para não permitirem que Lula saísse da prisão, colocando em xeque a isenção do Poder Judiciário", escreveu o líder pedetista em sua página do Facebook.
Ciro
De maneira mais tímida, sem declarar apoio direto a Lula, o candidato do PDT à presidência, Ciro Gomes, também comentou o episódio. Apesar de não encampar, como Lupi, uma defesa do ex-presidente, Ciro fez um alerta para o "fascismo" que pode ser instaurado com a crise institucional pela qual passa o Brasil. "Como advogado e professor de direito constitucional, me assusta ver que magistrados estão agindo de forma que se permita colocar em dúvida sua isenção e imparcialidade. É preciso, mais do que nunca, que todos coloquem a mão na consciência e reflitam sobre seus atos. Se ficarmos assistindo a tudo isso sem um mínimo de autocrítica, poderemos ver a crise brasileira semear o que há de pior: o autoritarismo e o fascismo", escreveu, também pelo Facebook.