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De acordo com dados do relatório anual da Global Witness, organização internacional fundada em 1993, que será lançado nesta terça (24), o Brasil é o país que contabilizou o maior número de assassinatos de defensores de direitos humanos e socioambientais em 2017.
Segundo o levantamento, 207 ativistas foram mortos em cerca de 22 países.
Só no Brasil ocorreram 57 destes assassinatos. Nas Filipinas, segunda colocada, foram registradas as mortes de 48 pessoas, o maior número já documentado em um país asiático.
Já o México e o Peru tiveram um aumento nos assassinatos com relação a 2017: de três para 15 e de dois para oito, respectivamente.