A Polícia Militar do Maranhão, por intermédio de uma sindicância sigilosa, indicou quatro responsáveis pela determinação de espionagem de opositores do governador Flávio Dino (PCdoB), inclusive um coronel que foi filiado a seu partido. Contudo, a sindicância poupou o comando da corporação, segundo reportagem de Thais Bilenky, da Folha de S.Paulo.
O coronel Heron Santos foi candidato a deputado estadual em 2014 e responsabilizado por ordenar que comandantes informassem quais “as lideranças que fazem oposição (...), que podem causar embaraços no pleito eleitoral”. Ele tinha sido convidado informalmente pelo comandante-geral da PM do Maranhão, Jorge Luongo, para realizar um planejamento da chamada Operação Eleições 2018.
Foram responsabilizados, além do coronel Heron, o tenente Emerson Farias Costa, a major Ana Paula Fróes Barros e o major Antônio Carlos Araújo Castro.