A investigação em relação ao tucano era um desdobramento da Operação Lava Jato. Aécio foi considerado suspeito de ter recebido propinas, por meio do ex-diretor de Furnas, Dimas Toledo, a partir de dinheiro desviado em contratos com empresas terceirizadas.
O senador cassado Delcídio do Amaral (sem partido-MS), em delação premiada, relatou ao Ministério Público que Aécio foi beneficiário de um “grande esquema de corrupção” na estatal Furnas. Esse esquema era operacionalizado por Dimas Toledo, ex-diretor de Engenharia da empresa que teria “vínculo muito forte” com Aécio.
Na decisão, o ministro Gilmar Mendes informou que a Polícia Federal pediu arquivamento do caso "em vista da falta de prova da existência dos delitos". Segundo ele, a Procuradoria ficou por dois meses com o caso para análise, e devolveu "sem manifestação conclusiva". Provocada a dizer o que deveria ser feito com o inquérito, diz o ministro, a PGR pediu prorrogação do inquérito.