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O general da reserva, Antonio Hamilton Mourão, filiou-se ao PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro) e pode ser candidato da legenda ao Palácio do Planalto. Mourão é aquele que, ao se aposentar, em fevereiro deste ano, chamou o ex-chefe do DOI-CODI do II Exército, Carlos Brilhante Ustra, de herói.
Em 2017, em uma palestra promovida pela maçonaria, em Brasília, disse também que seus "companheiros do Alto Comando do Exército" entendem que uma "intervenção militar" poderia ser adotada se o Judiciário "não solucionar o problema político" do país.
O eterno candidato do PRTB à Presidência da República, Levy Fidélix, disse que poderá abrir mão da candidatura para dar espaço ao general. "O Brasil só tem uma solução: general Mourão, presidente urgente!", afirmou Fidélix em uma rede social em setembro de 2017.
Se for candidato, Mourão dividirá com Jair Bolsonaro (PSL) parte do eleitorado mais conservador, e que prioriza temas ligados à segurança pública. Os dois têm boa relação e uma aliança não está descartada, o que poderia levar a uma situação inusitada: um general do Exército como candidato a vice na chapa de um capitão.