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O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu, no início da noite desta quarta-feira (2), arquivar um processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ). Foram 8 votos pelo arquivamento e 3 contra.
O processo contra Wyllys foi movido pelo deputado Laerte Bessa (PR-DF), ex-diretor geral da Polícia Civil de Brasília que compõe a chamada "bancada da bala" e que tem no currículo acusações de corrupção e participação em grupo de extermínio. De acordo com a acusação de Bessa que foi rechaçada pela maioria do Conselho de Ética, Wyllys quebrou o decoro parlamentar ao praticar "perversão sexual" e "apologia ao uso de drogas".
Para fazer a acusação, Bessa se baseou em uma entrevista que Jean Wyllys concedeu recentemente à jornalista Leda Nagle em que, ao ser perguntado o que faria caso o mundo acabasse em um mês, respondeu que usaria todas as drogas ilícitas e transaria com quem quisesse.
De acordo com Jean Wyllys, a abertura do processo contra ele no Conselho de Ética veio como uma reação de Bessa ao fato de ter denunciado, recentemente, os difamadores da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada em março no Rio de Janeiro.