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De acordo com reportagem de Vinícius Segalla e Antônio Alonso Júnior publicada na revista Carta Capital desta quinta-feira (12), os tiros disparados contra os ônibus da Caravana de Lula no último dia 27 de março no interior do Paraná vieram da fazenda de Leandro Langwinski Bonotto, um homem com histórico de enfrentamento com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, investigado por ameaça de homicídio a lideranças políticas locais e que declara abertamente seus sentimentos de raiva e rancor tanto por Lula quanto pelo MST.
Bonotto é fazendeiro, tem 45 anos e mora na cidade de Quedas do Iguaçu. A delegacia de Laranjeiras do Sul investiga denúncias recebidas contra ele e disse que solicitará ao chefe de polícia do município vizinho os autos referentes ao suspeito. Ele nega qualquer envolvimento com os disparos e afirma que, quando efetuados, não estava na propriedade.
A Caravana de Lula pelo Sul, como todos lembram, além dos milhares de apoiadores, como acontece sempre, contou também com pequenas e violentas manifestações ruralistas.
O auge das agressões aconteceu na rodovia PR-473, no trecho entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, no oeste paranaense. Um agressor acertou dois tiros num dos ônibus da caravana que levava jornalistas escalados para a cobertura da viagem. Uma das balas, disparada a menos de 20 metros do veículo em movimento, atingiu e perfurou a fuselagem lateral. O segundo projétil ricocheteou num dos vidros das poltronas dos passageiros, sem quebrá-lo.
Não se sabe se o agressor invadiu a fazenda ou se estava lá, o que se sabe é que a região dos disparos é parte de uma propriedade situada nos limites do pequeno município de Espigão do Alto do Iguaçu, entre Quedas e Laranjeiras e pertence a Leandro Bonotto, morador de Quedas do Iguaçu. No local, mora seu pai, o fazendeiro Jocemino Bonotto. Em conversa com a reportagem, ambos negaram envolvimento com os disparos.
Leia a matéria completa na Carta Capital