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Atualizado às 11h24
O coronel João Batista Lima Filho, amigo do presidente Michel Temer, foi preso na manhã desta quinta-feira (29) em São Paulo pela Polícia Federal.
A Polícia Federal tenta ouvir o ex-coronel desde junho de 2017. Ele já havia sido intimado por duas vezes e nas duas não compareceu alegando problemas de saúde.
No momento da prisão, o ex-coronel saiu amparado por uma equipe de resgate do Samu em uma cadeira de rodas e foi levado ao Hospital Albert Einstein, no Morumbi.
Mais cedo foram presos, em São Paulo, o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer e, em Monte Alegre do Sul (SP), o empresário Antonio Celso Greco, dono da empresa Rodrimar, que opera no porto de Santos.
Ex-coronel da Polícia Militar, Lima é apontado pela Procuradoria Geral da República (PGR), com base na delação da JBS, como um dos intermediários de propina que supostamente seria paga ao presidente no caso do decreto de portos. Lima é dono da empresa de engenharia e arquitetura Argeplan.
Na delação, entre outras denúncias, Joesley Batista alegou que a Fazenda Esmeralda, ocupada recentemente pelo MST, é de propriedade de Michel Temer, apesar de estar em nome da Argeplan.
No inquérito que apura suposto favorecimento de empresas no setor de portos por um decreto assinado pelo presidente Michel Temer, a PF anexou mensagens telefônicas trocadas entre Lima e uma pessoa não identificada pelos investigadores chamada Maria Helena.
No dia 30 de abril de 2017, o coronel Lima diz: “Amiga, nessas condições ainda tenho esperança de receber as 'gorjetas' que você não me deu”.
Lima sofre de problemas de saúde. Agentes da PF foram ao apartamento dele na Vila Andrade, Zona Sul de São Paulo. O ex-coronel saiu amparado por uma equipe de resgate do Samu em uma cadeira de rodas e seria levado ao Hospital Albert Einstein, no Morumbi.
Com informações do G1