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Ao oficializar sua pré-candidatura para concorrer nas prévias do PSDB a candidato da legenda para o governo do estado de São Paulo, nesta segunda-feira (12), o prefeito da capital paulista, João Doria, começou a descumprir uma promessa feita em 2016, quando ainda estava em campanha.
Naquele ano, em setembro, pouco antes das eleições, o tucano assinou o documento do site Catraca Livre em que se comprometia a cumprir todos os anos de seu mandato de prefeito, caso fosse eleito. Se o PSDB o escolher para ser o candidato da legenda nas prévias, que acontecem ainda neste mês, Doria deverá deixar o cargo de prefeito em abril, com um um pouco mais de um ano de mandato.
[caption id="attachment_127022" align="aligncenter" width="468"] Reprodução/Catraca Livre[/caption]
Seguindo os passos de seu correligionário José Serra, Doria se comprometeu a não deixar a prefeitura não só no documento que assinou, mas em inúmeras declarações dadas desde que foi eleito. No ano passado, quando seu nome era cotado para a presidência, o tucano repetia que não era "candidato a nada" e que era "prefeito de São Paulo". O mesmo fez neste início de ano quando seu nome começou a ser cogitado para o governo do estado mas, nos últimos dias, começou a mudar o discurso.
"A gestão na cidade de São Paulo é uma gestão compartilhada. O Bruno Covas, que é meu vice, foi eleito comigo, com os mesmos votos que recebi. Na mesma chapa. Chapa-pura", disse recentemente.