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De acordo com informações do Painel, da Folha, Aloysio Nunes (PSDB-SP) indicou aos tucanos que abrirá mão de concorrer ao Senado para ficar no Ministério das Relações Exteriores. Assim, abre caminho para o deputado Ricardo Tripoli disputar uma das duas cadeiras de São Paulo em jogo.
A verdade, no entanto, é que Aloysio foi alvo de várias denúncias e segue cada vez mais desgastado. Pela Operação Lava-Jato, no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin, autorizou a abertura de inquérito contra o ministro das Relações Exteriores, chanceler Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), pelo recebimento de propina da Odebrecht, no período em que foi chefe da Casa Civil do governo de São Paulo.
Segundo o relato de sete delatores, durante o governo do agora senador José Serra, a empreiteira enfrentou dificuldades para resolver entraves burocráticos no governo paulista quando foi procurada por Aloysio Nunes, que desejava obter recursos para financiar a sua campanha ao Senado, em 2010. Segundo os delatores, o atual ministro das Relações Exteriores recebeu 500.000 reais da empreiteira. Em troca, comprometeu-se a defender os interesses da Odebrecht junto ao governo naquele momento.
Recentemente, foi apontado como um dos nomes envolvidos com o operador tucano Paulo Preto. O ex-diretor da Dersa chegou a dar a agenda de uma reunião com Aloysio para provar que representava de fato os interesses do Palácio dos Bandeirantes.