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A Polícia Federal confirmou nesta segunda-feira (26) que pediu a prisão do ex-governador Jaques Wagner, do secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, e do empresário Carlos Daltro. O pedido, no entanto, foi negado pelo Tribunal Regional Federal da 1º Região (TRF-1).
“Nós entendíamos que era necessária a condução. Não havendo a possibilidade de condução, foi pedida a prisão temporária, que foi negada pelo Tribunal Regional Federal”, afirmou um dos delegados responsáveis pela Operação Cartão Vermelho, durante coletiva de imprensa.
Jaques Wagner é uma das alternativas do PT para concorrer à Presidência da República caso o ex-presidente seja impedido de disputar.
Os três foram indiciados pela PF no âmbito da Operação Cartão Vermelho, que investiga o superfaturamento na parceria público-privada (PPP) com a Fonte Nova Participações (FNP), deflagrada nesta segunda e que teve como alvos de mandados de busca e apreensão o ex-governador, o secretário da Casa Civil e o empresário.
A PF cumpriu mandado de busca e apreensão, na manhã desta segunda-feira, no apartamento ex-governador da Bahia e secretário de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, Jaques Wagner, no Corredor da Vitória, em Salvador.