Depois de 27 anos de descoberta a vala de Perus, ossada de Dimas Casemiro é identificada

Segundo Ivan Seixas, cofundador do Núcleo Memória, em entrevista exclusiva ao Tutaméia, o exame revelou compatibilidade dos ossos analisados com sangue de parentes do militante

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Publicado originalmente na Tutaméia Os restos mortais de Dimas Antônio Casemiro, militante do movimento estudantil na cidade de Votuporanga, interior de São Paulo, onde nasceu em 6 de março de 1946, e uma das mil ossadas encontradas na década de 1990, em uma vala clandestina no Cemitério de Perus, foram identificados por um laboratório da Bósnia, de acordo com Ivan Seixas, cofundador do Núcleo Memória, em entrevista exclusiva ao Tutaméia. O exame revelou compatibilidade genética dos ossos analisados com sangue de parentes de Casemiro. A partir disso, os especialistas fizeram uma comparação entre o esqueleto encontrado e as características físicas do militante desaparecido durante a ditadura militar. Os restos mortais dele e de outros combatentes pela democracia foram enterrados sem identificação, em vala comum, naquele cemitério da zona norte de São Paulo. Leia a reportagem na íntegra na Tutaméia