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POLÍTICA
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Formado na mesma turma de paraquedistas do Exército do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o futuro secretário Nacional de Segurança Pública, coronel Guilherme Theophilo - que perdeu a disputa ao governo do Ceará pelo PSDB - disse em entrevista ao jornalista Gustavo Uribe, na Folha de S.Paulo desta quarta-feira (5), que, "com certeza", no tráfico de drogas há "políticos, juízes e militares" e se comprometeu a "pegar quem está usando o crime organizado para se eleger".
"Não é só pegar o traficante, é pegar o colarinho branco", disse o militar tucano, que aceitou o cargo oferecido pelo futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro.
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Para Theophilo, que descarta a continuidade da intervenção militar no Rio de Janeiro a partir de janeiro, há um envolvimento de gente "grande" no tráfico de drogas.
"Eu acho que tem envolvimento de gente grande, gente do colarinho branco. Com certeza temos políticos, juízes e militares, tanto das forças auxiliares como das Forças Armadas. Então, a sociedade está contaminada. Nós temos de prender essas pessoas que dominam, que são os mais inteligentes. Nós temos de acabar com o traficante comandando de dentro dos presídios".
O general de quatro estrelas - que durante a campanha ao governo do Ceará disse que não existiu ditadura militar no Brasil - afirmou ainda que é preciso "pegar quem está usando o crime organizado para se eleger".
Leia a entrevista completa.
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