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Sérgio Moro, futuro ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro, anunciou nesta terça-feira (4) o nome do general tucano Guilherme Theophilo para comandar a Secretaria Nacional de Segurança Pública. O general de quatro estrelas foi derrotado no primeiro turno da disputa ao governo do Ceará com apenas 11% dos votos – contra 79,96% do petista Camilo Santana.
Sem mencionar a sigla do PSDB, Moro disse que Theophilo se desfiliou do partido ao qual era ligado, ao anunciar o novo integrante da pasta no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), onde funciona o gabinete de transição.
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"O general foi, como é sabido, candidato nas eleições desse ano, mas ele já se desfiliou do partido político ao qual estava filiado, então não existe nenhuma declaração político-partidária", defendeu.
Moro também confirmou que o delegado da Polícia Federal Luiz Pontel de Souza será o secretário-executivo da pasta.
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"Não houve ditadura no Brasil"
Na reserva desde março de 2018, o general tucano teria descartado trocar o PSDB pelo PSL, de Bolsonaro. “Essa minha campanha aqui me deu muita experiência política. Não, não, me filio a partido. Só mesmo trabalho na segurança”, adiantou o General Theophilo, que deve ser o único nordestino na equipe de Moro.
Durante a campanha, em entrevista ao jornal O Povo, Theophilo disse que “não houve ditadura no Brasil” e que o País viveu um “contra-golpe democrático”. “Tivemos erros? Tivemos. Os militares subiram à cabeça, alguns deles exacerbados, os atos institucionais… mas o Brasil precisava ainda de um regime de exceção, não é ditadura, não houve ditadura no Brasil. O regime de exceção é um regime forte”, afirmou.
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