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O coordenador da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, Silvio Marques, afirmou ao jornal O Globo, na edição desta segunda-feira (3), que pretende investigar a suposta venda da adega que pertence ao deputado federal cassado, Paulo Maluf (PP), estimada em US$ 3.889 milhões (cerca de R$ 15 milhões).
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"Precisamos saber quem são os compradores, tipos de vinho e valores cobrados por garrafa. Os casos (que envolvem Maluf) ainda não foram juntados (na Justiça), sempre há dificuldade para recuperar dinheiro público", disse Marques ao jornal.
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Ainda segundo a reportagem d'O Globo, a assessoria de Maluf enviou ontem nota à coluna de Lauro Jardim negando o interesse do ex-governador em vender sua adega. “Não é verdadeira a notícia de que Paulo Maluf está vendendo vinhos de sua propriedade que, aliás, não valem tanto assim."
Já o advogado do político, que foi condenado a 7 anos de cadeia e cumpre desde março deste ano pena em prisão domiciliar, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, diz que apesar de ter bens bloqueados pela Justiça, Maluf tem “direito líquido e certo" para vender a adega.
"Por isso eu digo que, no caso da adega, vendê-la é um direito líquido e certo do doutor Paulo", disse.
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