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POLÍTICA
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O jornal Valor Econômico conversou reservadamente com integrantes do Ministério Público Eleitoral (MPE) sobre o caso envolvendo a suposta compra de disparo em massa de mensagens pelo WhatsApp pela campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Em matéria publicada nesta terça-feira (18), eles disseram que a ação aberta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não deve prosperar.
Procuradores consideram que para o processo ganhar musculatura e ter peso para levar à cassação do mandato presidencial no futuro seria necessário ficar comprovado que o episódio foi maior do que uma "chuva de santinho eletrônico".
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Para um dos procuradores, mesmo as apurações demonstrando que empresas bancaram ilegalmente o envio de milhares de mensagens, o episódio não seria suficiente para embasar uma eventual cassação da chapa formada por Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão (PRTB).
A avaliação do MPE é que, para comprovar que o caso efetivamente teve influência no resultado da eleição, seria preciso que ele se assemelhasse ao escândalo da Cambridge Analytica durante a campanha do republicano Donald Trump nas eleições de 2016, nos Estados Unidos.
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