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Em entrevista coletiva realizada nesta sexta-feira (14) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado estadual - e federal eleito -, Marcelo Freixo (PSol) afirmou que existe hoje no Brasil uma concepção de segurança pública que atrapalha a própria segurança pública.
"Defensor de Direitos Humanos não é defensor de bandidos. Ao contrário, bandidos querem matar os defensores de DH, como ficou comprovado", disse, sobre a ameaça de morte contra ele descoberta pela Polícia Civil nesta quinta-feira (13).
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Freixo afirmou que vai manter em Brasília a escolta policial que o protege há 10 anos - desde que liderou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre as milicias do Rio. "Isso não é privilégio. As ameaçasque recebi foram todas oriundas do trabalho público que exerço. E é preciso ter confiança, essa escolta está comigo há 10 anos".
Segundo o parlamentar, ele não conhece as pessoas citadas no relatório da Polícia Civil, que detalha os planos para assassiná-lo. De acordo com o relatório, um policial militar e dois comerciantes estariam planejando o assassinato de Freixo. Eles teriam ligação com um grupo de milicianos da Zona Oeste do Rio, o mesmo que é investigado pelo assassinado de Marielle Franco.
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Para ele, a ameaça "é contra a democracia" e não apenas contra sua vida. "Nesse sentido, a morte da Marielle precisa ser esclarecida. Quem matou nós já sabemos. Mas por que matou? Qual a razão? Que grupo político é esse? Que razão política é essa?", disse ele, ressaltando que "milícia é máfia".
"Está na estrutura do poder e para enfrentar milicia tem que ter vontade política para isso".
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