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POLÍTICA
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O senador Aécio Neves (PSDB-MG) se despediu do seu mandato, nesta quarta-feira (13), no plenário do Senado, na sede do Congresso, em Brasília. O tucano usou seu tempo para se defender da acusação de que teria recebido propina para viabilizar sua candidatura à Presidência em 2014.
Ao contrário do que acontece com outros senadores que se despedem, os colegas que falaram em seguida não o parabenizaram nem fizeram menção a ele.
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“Não poderia permitir que essa legislatura se encerre sem que eu traga aqui uma manifestação clara e vigorosa de indignação em relação a esses últimos acontecimentos que me têm como protagonista”, afirmou.
Aécio se referia às delações de Joesley Batista e Ricardo Saud, onde foi acusado de ter recebido R$ 110 milhões em propina para viabilizar sua candidatura. Ele afirma que os valores são doações de campanha da J&F, permitidas pela lei na época.
Como consequência, o senador recebeu um mandado de busca e apreensão em seu apartamento no Rio de Janeiro, cumprido nesta terça-feira pela Polícia Federal. As prisões de Aécio Neves e seu primo Frederico Pacheco de Medeiros chegaram a ser solicitadas, mas foram negadas.
Após operação, a PF obteve novos indícios de repasse de dinheiro vivo a Aécio.
Aécio admite que cometeu “um erro”: ter aceitado, em 2017, participar de conversas gravadas como parte do acordo de delação dos irmãos Batista. Ele admite ter recebido dinheiro da empresa na ocasião, mas afirma que não cometeu nenhum crime.
Com informações do Globo
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