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POLÍTICA
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[caption id="attachment_145915" align="alignnone" width="700"] Foto: Reprodução/Youtube[/caption]
Por RBA
No dia em que o mundo celebra os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, Paulo Sérgio Pinheiro, ex-ministro de Direitos Humanos do governo de Fernando Henrique Cardoso, avalia que o tema evoluiu em todos os aspectos ao longo desse período.
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Porém, depois de passar pelo o que define como uma “onda democrática” a partir dos anos de 1970, com a criação de vários organismos internacionais e tratados específicos, o Brasil e o mundo enfrentam agora uma “onda negativa de transição para o autoritarismo”, com o crescimento de partidos de extrema direita e a eleição de políticos com propostas definidas como “neofascistas” pelo ex-ministro.
Em relação a como ficarão os direitos humanos com Jair Bolsonaro: “A expectativa é a pior possível. Há algumas almas caridosas que acham que o presidente eleito, quando tomar posse, vai se tornar mais razoável. Não vai se tornar mais razoável. Outros dizem que ‘as instituições brasileiras vão ter condições de controlá-lo’. Não vão ter condições de controlá-lo. E o programa dele foi explicitado durante a campanha, é o desrespeito e a negação dos direitos dos negros, que são a maioria da população brasileira, das mulheres, dos adolescentes, o apoio à tortura, a intensificação das execuções sumárias pelas polícias militares, das quais o Brasil já é campeão. Nenhum país do mundo mata, através das suas polícias, como se mata no Rio de Janeiro e em São Paulo”, afirmou o ex-ministro e professor aposentado de Ciência Política da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista concedida à jornalista Marilu Cabañas, da Rádio Brasil Atual.
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