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[caption id="attachment_144325" align="alignnone" width="620"] Foto: Agência Câmara[/caption]
Depois de análise preliminar na prestação de contas da campanha de Jair Bolsonaro (PSL), o Tribuna Superior Eleitoral (TSE) chegou à conclusão de que há nada menos do que 17 indícios de irregularidades, além de outros seis temas que apontam inconsistências. Em função do problema, os técnicos solicitaram que Luís Roberto Barroso, ministro-relator, apresente um prazo de três dias para que a equipe do militar se explique, e acordo com informações de Letícia Casado e Ranier Bragon, da Folha de S.Paulo.
Da lista de problemas encontrados aparecem o descumprimento de prazos para informação à Justiça Eleitoral de receitas e gastos, as chamadas "inconsistências" entre dados divulgados pela campanha e os registrados em órgãos oficiais e recebimento de doações.
Além disso, existe, também, a afirmação de que a AM4, maior fornecedora da campanha de Bolsonaro, não tem autorização da Justiça Eleitoral para levantar doações pela internet, maior fonte de recursos da campanha do militar.
Os integrantes do TSE que analisaram a questão solicitam, ainda, que a campanha esclareça quem foram os advogados que atuaram em favor de Bolsonaro. Houve registro de gastos no valor de R$ 50 mil com serviços advocatícios da Kufa Sociedade de Advogados. No entanto, não informações sobre os outros profissionais que participaram da campanha. Também não aparecem detalhes a respeito da prestação de serviços contábeis.
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