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O ex-ministro de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, o ex-presidente da Câmara e articulador do golpe, Eduardo Cunha, e o ex-deputado Henrique Eduardo Alves, entre outros foram denunciados nesta sexta-feira (5) pelo Ministério Público Federal em quatro denúncias relacionadas às investigações da Operação Cui Bono, que apura irregularidades em operações da Caixa Econômica Federal em troca de pagamento de propina.
Eles são acusados dos crimes de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Os procuradores pedem condenação ao pagamento de mais de R$ 3 bilhões por reparação de danos.
Geddel está preso desde setembro de 2017 no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, após a Polícia Federal estourar um bunker em Salvador atribuído ao ex-ministro. No apartamento, havia R$ 51 milhões guardados em malas.
Eduardo Cunha está preso desde outubro de 2016. Atualmente, está no Complexo Médico Penal, em Pinhais (PR), na região Metropolitana de Curitiba. Cunha já foi condenado a mais de 14 anos de prisão por receber propina em contrato da Petrobras para a exploração de petróleo no Benin, na África. Ele também foi condenado a 24 anos e 10 meses de prisão na operação Sépsis, que apurou desvios na Caixa Econômica. Neste mesmo caso foi condenado por lavagem de dinheiro o ex-ministro e presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves.
Alves chegou a ficar preso em meio às investigações da Operação Manus, mas atualmente está em liberdade.