Escrito en
POLÍTICA
el
[caption id="attachment_141627" align="alignnone" width="700"] Foto: Reprodução/TV Cultura[/caption]
Marcos Cesar Danhoni Neves*
Ontem, o ministro do STF, Ricardo Lewandowski, escreveu um artigo na página 02 da Folha comparando, sem dar nome aos bois, mas em clara referência ao Juiz da 13ª Vara, Sergio Moro, Robespierre, líder da Revolução Francesa à este obscuro Magistrado da Republiqueta de Curitiba. A comparação se deu pelo afã de Robespierre em mandar para a guilhotina milhares e milhares de desafetos e cumplices do poder real, mas que acabou, ele próprio, perdendo a cabeça, guilhotinado, nos conturbados dias da Revolução.
A comparação é esdrúxula, uma vez que Robespierre foi líder de uma Revolução que influenciou tanto o mundo político quanto cultural em todo o mundo. Já Sergio Moro, na verdade, é líder de uma quadrilha autobatizada LAVA JATO, com tentáculos no STF, TRF4, TSE e outras instâncias da Justiça Brasileira.
Já escrevi em outros artigos sobre a psicopatologia que acomete tanto Moro quanto Dallagnol e Lima, que criaram as condições para o golpe de Estado de 2016 e a prisão do mais popular presidente da República Brasileira: Luiz Inácio Lula da Silva.
Os componentes psicopatológicos que afligem os personagens da 13ª Vara, do TRF4 e do STF vão do anticomunismo extremo ao messianismo, ao egocentrismo, à idolatria, ao entreguismo e a todas as demais sociopatologias que caracterizam um Estado em dissolução.
Moro já havia cometido excessos com a condução coercitiva de Lula, à publicidade de grampos telefônicos ilegais, à intervenção indevida contra o habeas corpus que soltaria Lula em julho deste ano, ao seu protagonismo para tentar emplacar o Projeto das “Dez Medidas” (mais conhecida por DESMEDIDAS ...), ao seu afã em aparecer como convescote em eventos golpistas ao lado de personagens deploráveis da República golpista (Aécio, Temer, Doria) etc.
Não bastassem todas estas flagrantes ilegalidades, Moro agora funciona como cabo eleitoral do neo-Nazifascista Jair Messias Bolsonaro. Isto é facilmente detectável pelo recente levantamento do segredo da delação cheia-de-Prêmios de Antonio Palocci (que não foi nem aceita nem validada pelo Ministério Público Federal) há seis dias da eleição, e a condenação de Lula pela construção de seu Instituto (novamente sem provas materiais), há três dias do pleito em primeiro turno. Manipulador, pois, da eleição!
Sergio Moro deveria pedir ao Cartório de Registro a mudança de seu nome para SÉRGIO FEISSLER BOLSONARO MORO. Explicando: Feissler era o nome do Juiz preferido de Adolf Hitler, que mandou para a morte (fuzilamentos sumários, enforcamentos e câmaras de gás) milhares de opositores do regime nazista. Esta besta-fera morreu durante um bombardeio aéreo dos aliados quando presidia encarnecidamente um de seus espetáculos de horrores na Vara de Execuções, na iminência de mandar para a morte um dos grandes personagens da pequena, mas heroica, resistência alemã, que atentara contra a vida do Führer.
Sergio Moro é conhecido aqui em Maringá, onde nasci e resido, e onde também nasceu este infeliz personagem da destruída República brasileira, como o grande executor do sonho de seu pai: destruir a qualquer custo a ideia de um Brasil socialista e dignamente justo. Dizem que no leito de morte do pai, prometera a ele que faria de tudo para destruir o PT e qualquer governo que ele viesse a ocupar graças às urnas.
Moro, com sua bílis fascista, ajuda agora a consolidar a base neofascista que pode destruir completamente o país. Municiou a mídia golpista com as “provas” de Palocci, que na verdade são ilações de alguém desesperado para obter a liberdade. Esta base está sendo usada pelos produtores de fake news que trabalham para Bolsonaro para solapar a pouca inteligência que restou no Cabaré Brasil.
Moro e sua troupe, incluindo aí, seu braço extremo-direito Deltan Dallagnol (que ganha dinheiro revendendo apartamentos do MINHA CASA MINHA VIDA, com palestras e outros desvios mais), a juíza Carolina Lebbos (que se regozija em proibir visitas ilustres ao Presidente Lula, como, p.ex. Adolfo Pérez Esquivel, Mino Carta, Fernando Morais, Leonardo Boff, entre tantos outros) etc., formam seu bunker na Republiqueta de Curitiba, endossando os atos fascistas que poderão levar Bolsonaro ao poder e ao delírio nazifascista que nos liquidará como República democrática.
A Marcha da Insanidade prossegue a passos largos ao comando implacável de Sergio Feissler Bolsonaro Moro e seus asseclas. Mas poderemos detê-los! Nossas armas, por enquanto, são as urnas do próximo domingo. Mas se as trevas do nazismo cobrirem o país, aí talvez Robespierre tenha muito a dizer!
Delenda Arbitrium!!!!
*Marcos Cesar Danhoni Neves é professor titular da Universidade Estadual de Maringá, autor do livro “Lições da Escuridão”, ente outras obras