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Antes de deixar o Brasil, no domingo (28), o ex-Pink Floyd, Roger Waters quer visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A coluna de Mônica Bergamo informa que o músico entrou com um pedido na Justiça para conhecer o ex-presidente na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde Lula está preso desde abril.
Os advogados de Waters alegaram que ele é uma personalidade de reputação mundial na defesa dos direitos humanos. Além disso, citam também as "Regras de Mandela", tratado adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que garantem a todo e qualquer custodiado o contato com o mundo exterior.
Também foi solicitada a presença de um tradutor já que o músico "não fala a língua portuguesa", assim como Lula não domina a língua inglesa.
Turnê polêmica
Roger Waters tem causado polêmica entre os seus fãs desavisados desde seu primeiro show no Brasil, em São Paulo, no início de outubro, quando colocou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) como neofascista em ascensão no telão.
Em todos os seus shows seguintes, o cantor sempre fez manifestações que causaram confusão e até um pedido de devolução do valor do ingresso.
Em Salvador homenageou o capoeirista Moa do Katendê, que foi assassinado depois de dizer em uma discussão debar que votou em Fernando Haddad (PT), no primeiro turno da eleições. Foi criticado pelo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, que o acusou de receber R$ 90 milhões para fazer “campanha eleitoral disfarçada de show”.
No Rio de Janeiro, Waters chamou ao palco a família de Marielle Franco.