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Na reta final da eleição, começou a correr nas redes um vídeo com palestra do presidenciável Jair Bolsonaro, em 2011, na Universidade Federal Fluminense. Na época, como ainda era um obscuro deputado federal carioca, o agora candidato não dissimulava e era capaz de dizer coisas que provocaram a indignação da plateia.
Em um momento, um homem se dirige a Bolsonaro e pergunta: “Quando é que eu vou perguntar a quem me torturou, por que me torturou?”. O candidato respondeu, embaixo de vaias: “Eu respondo olhando nos olhos, o que que tu fez pra ser torturado? (Sic), se é que foi torturado”.
Frases de Bolsonaro ditas no vídeo:
“Vocês acham que eu vou deixar um filho meu de cinco anos de idade brincar com uma criança de cinco anos adotada por um casal homossexual? Não vou deixar."
“Se anda com homossexual, vai acabar experimentando também. Ou não vai?”
“Graças a Deus não tenho filho igual a vocês, a esse pessoal que tá ai fora.”
“Vi um cartaz agora há pouco dizendo: ‘morrem três homossexuais por dia'. Espera ai, quantos heterossexuais morrem?”
“Que democracia. Isso é uma bagunça, uma libertinagem, uma Sodoma e Gomorra.”
“Vocês podem pegar o voto de vocês e ir botar na orelha, fiquem à vontade, não estou preocupado com o voto de vocês. Agora, se vocês querem votar no macho, sou eu, o voto do idiota é comprado com o Bolsa Família.”
“Vocês não podem julgar uma pessoa a partir do cadáver. Vocês têm que saber o que aquele cadáver fez até transformar-se em cadáver.”
“Essa política barata de Direitos Humanos, 'não à violência'. Enfrenta vagabundo lá no morro, porra.”
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