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Cristiane Brasil foi condenada em primeira e segunda instância a pagar R$60 mil a um ex-motorista que prestava serviços a ela e sua família; o homem trabalhava mais de 12 horas por dia e sem carteira assinada
Por Redação
A deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), que foi nomeada nesta quarta-feira (3) como ministra do Trabalho, já foi condenada em primeira e segunda instância em uma ação trabalhista. A condenação da Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região aconteceu em 2016 e, a confirmação na segunda instância, no ano passado. Cabe agora recurso somente quanto ao valor da indenização, fixado em R$60 mil.
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A ação foi movida pelo motorista Fernando Fernandes, que trabalhou para a deputada e sua família entre 2012 e 2014. Ele contou, em depoimento durante o processo, que levava a deputada e sua família a compromissos oficiais e até mesmo às compras. Segundo ele, sua jornada ultrapassava às 12 horas diárias, já que, pelo valor de R$1 mil em dinheiro e R$3 mil na conta, tinha que ficar disponível entre 6h30 e 22h. O trabalhador não tinha carteira assinada.
A nova ministra do Trabalho foi alvo ainda de outro processo trabalhista no ano passado, de um segundo funcionário, mas este não teve prosseguimento pois ambas as partes aceitaram um acordo.
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