Temer responde questionário sobre Porto de Santos, que pode motivar terceira denúncia

Emedebista finalizou as respostas às 50 perguntas feitas pela Polícia Federal, no inquérito que investiga a edição de um decreto que teria beneficiado empresas concessionárias do setor portuário.

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Emedebista finalizou as respostas às 50 perguntas feitas pela Polícia Federal, no inquérito que investiga a edição de um decreto que teria beneficiado empresas concessionárias do setor portuário. Da Redação* Michel Temer finalizou as respostas às 50 perguntas feitas pela Polícia Federal, no inquérito que investiga a edição de um decreto que teria beneficiado empresas concessionárias do setor portuário, e a entrega deve ser feita nesta quinta-feira (18), ao Supremo Tribunal Federal. As informações são de Lisandra Paraguassu, da Reuters. Ajude a Fórum a fazer a cobertura do julgamento do Lula. Clique aqui e saiba mais. Temer é investigado sob suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na edição do decreto para prorrogar os contratos de concessão e arrendamento portuários, que teria beneficiado a empresa Rodrimar S.A., que opera áreas do porto de Santos. O decreto, de maio do ano passado, aumentou o prazo dos contratos de concessões de 25 para 35 anos, podendo ser prorrogado até 70 anos, o que beneficia as atuais empresas concessionárias Temer passa o dia em São Paulo e pode se encontrar novamente com seu advogado, Antonio Claudio Mariz de Oliveira, apesar de já ter revisado as respostas do inquérito. O prazo final para a entrega das respostas é esta sexta-feira (18). O dia do emedebista, no entanto, se concentra em entrevistas - apesar de o Palácio do Planalto ter distribuído agenda informando que não há compromissos oficiais. Temer embarcou nesta manhã e na capital paulista seguiu diretamente para a sede do SBT, onde tinha duas entrevistas marcadas, com os apresentadores Silvio Santos e Carlos Massa, o Ratinho. Silvio Santos, depois de um encontro com Temer em São Paulo há alguns dias, pediu a conversa com ele para explicar a reforma da Previdência, que o apresentar alegou não apoiar porque não entendia. As entrevistas, em programas mais populares, são parte de uma ofensiva do governo para diminuir a resistência da população à reforma da Previdência e, com isso, convencer os parlamentares a votarem as mudanças em um ano eleitoral. Hoje, o governo tem pelo menos 50 votos menos do que a margem necessária para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição. À tarde, o presidente ainda concede uma terceira entrevista, dessa vez ao jornal Folha de S.Paulo, segundo o Palácio do Planalto. *Com informações da Reuters e do Brasil 247 Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Fotos Públicas