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Em tramitação-relâmpago na Casa, o PL 659/17, trata de saneamento básico, questão estratégica para o Estado e de direto da população, que o governo do estado quer entregar sem retorno à população.
Da Redação*
Um dos projetos de autoria do governo Alckmin, mais voltado para o interesse do mercado financeiro que tramitam na Assembleia Legislativa paulista neste ano é a nova reestruturação da Sabesp, modo ameno de falar do desejo do governador de privatizar de vez a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo.
Em tramitação-relâmpago na Casa, o PL 659/17, trata de saneamento básico, questão estratégica para o Estado e de direto da população, prevê a criação de Holding, que se tornará controladora da Sabesp e deverá captar de R$ 5 a R$ 9 bilhões no setor privado, para embarcar no mercado financeiro.
O PT apresentou proposta à peça para tentar garantir que o dinheiro com vendas de ações pela holding fosse investido em serviços para a população. Mas a base do governo, além de não aprovar a emenda, incorporou ao projeto uma emenda de que somente 30% daquilo do que for vendido vai ser reinvestido. Ou seja, demonstra claramente que o governo quer grana para fazer outra coisa e não para resolver o problema de saneamento. E os outros 70%, o que o Estado vai fazer?”
Não há garantia de que os dividendos dos negócios da Sabesp serão aplicados para a universalização da coleta e tratamento de esgoto e no fornecimento de água à população paulista, o que tem sido insistentemente cobrado pelos deputados PT. Eles apontaram várias regiões do Estado, que padecem sem os serviços da Sabesp, como a região da Baixada Santista e Campos do Jordão, para citar dois locais de intenso turismo e que despejam nos rios os esgotos produzidos sem qualquer tratamento.
*Com informações do Estadão
Foto: Fernanda Carvalho / Fotos Públicas