Escrito en
POLÍTICA
el
Procurador-geral da República corre o risco de se transformar em alvo de ações judiciais, a partir de setembro, quando termina sua permanência na PGR.
Da Redação*
Rodrigo Janot pode ter grandes dores de cabeça a partir do mês de setembro. Ele corre o risco de sofrer ações judiciais, logo que deixar o comando da Procuradoria-Geral da República, no próximo mês. A iniciativa está sendo discutida entre alvos da Operação Lava Jato. Caso a ideia siga adiante, as possíveis ações serão apreciadas pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). No entanto, Janot, como subprocurador, terá foro privilegiado. O clima na Corte não é dos melhores para o atual procurador-geral, que já pediu investigação contra dois integrantes do colegiado: os ministros Francisco Falcão e Marcelo Navarro.
As opiniões no STJ se dividem: um ministro diz que Janot, em função do espírito de corpo, corre perigo na Corte. Já um segundo integrante do tribunal revela que é muito difícil que uma ação prospere, uma vez que ele somente cumpriu as atribuições de seu cargo. Pode-se discordar do procurador, mas o "embasamento probatório" das ações que propôs seria "devastador", segundo o magistrado.
*Com informações da coluna da Mônica Bergamo
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil