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Kakai publicou tréplica, onde diz: “Este procurador desonra o MP ao usar o Facebook como maneira de intimidação”.
Da Redação*
Agora foi a vez do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, correr em defesa do juiz Sérgio Moro e rebater, neste domingo (27.ago.2017), declarações de Kakay, advogado de réus na operação, sobre caso envolvendo um amigo do juiz Sérgio Moro.
“Tome vergonha na cara”, disse o procurador. “Kakay foi longe demais”. Em nota, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba também repudiou a fala de Kakay.
AMIGO DE MORO
Segundo a Folha de S. Paulo, Rodrigo Tacla Duran, ex-advogado da Odebrecht, afirma que o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Jr, amigo de Moro, intermediou “negociação paralela com a força-tarefa da Operação Lava Jato”.
Duran cumpre liberdade condicional na Espanha. E recusou fechar delação premiada junto de outros ex-executivos da construtura.
No domingo (27), dia da publicação da matéria na Folha, Moro correu em defesa do amigo através de nota.
Kakay havia dito que caberia prisão preventiva de Moro, caso tomasse decisões similares a de casos que julga na Lava Jato. “O fato do juiz ter entrado em contato diretamente com o advogado Zucolatto, seu padrinho de casamento, para enviar uma resposta à Folha, ou seja, combinar uma resposta a jornalista, seria interpretado como obstrução de Justiça, com prisão preventiva decretada com certeza”, afirmou.
TRÉPLICA DE KAKAY
O advogado Kakay mandou ao Poder360 uma nota em que afirma que não ter acusado ninguém. “Comentei as acusações dando a ele o pressuposto da presunção de inocência, que ele e sua turma negam a todos. Este procurador, que desonra o MP, ao usar o Facebook como maneira de intimidação, de forma ridícula, nem mereceria resposta, mas eu o faço em homenagem a um MP que orgulha o país e ao qual a advocacia respeita, elogia e reverencia” (leia qui aqui a íntegra da nota).
*Com informações do Poder 360