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Esses valores, gastos pelo Ministério Público Federal, são do período entre 2015 e julho deste ano, e correspondem à verba extra para aqueles que se deslocam de suas cidades de origem para Curitiba.
Da Redação*
A Lava Jato está custando caro aos cofres públicos. O Ministério Público Federal gastou aproximadamente R$ 2,2 milhões só em diárias pagas a procuradores que atuaram na operação, somente no período de 2015 até o mês de julho deste ano. A informação foi divulgada pelo blog da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo. Os valores servem como verba extra para aqueles que se deslocam de suas cidades de origem para reforçar as equipes em Curitiba.
Segundo a assessoria da força tarefa, os procuradores lotados em Curitiba também fizeram viagens para outras cidades e até países, com o objetivo de realizar diligências e colher depoimentos, além de acompanhar buscas e apreensões. Para isso, também receberam diárias. Um dos casos emblemáticos é o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima (foto), que recebeu R$ 286 mil em diárias, de 2015 até agora, além de seus salários regulares. Marcelo Miller, que era braço direito do procurador-geral Rodrigo Janot e deixou a carreira para trabalhar em um escritório que prestava serviços para a JBS, recebeu R$ 78 mil em 2016.
O valor total das diárias caiu de R$ 895 mil gastos em 2015 para R$ 784 mil em 2016. Neste ano já foram desembolsados, até o momento, R$ 619 mil. A assessoria da força-tarefa garante que, de uns meses para cá, procuradores aceitaram receber menos da metade dos dias efetivamente trabalhados, em consequência de dificuldades orçamentárias. A assessoria ainda assegura que a Lava Jato é "extremamente" superavitária. "O valor recuperado num período de dez dias, recentemente, chegou quase a R$ 1 bilhão", destaca.
*Com informações da coluna de Mônica Bergamo
Foto:Reprodução/TV