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Américo Dyott Fontenelle estava suspenso das atividades de embaixador desde 2014, por causa de uma investigação que o implicava nesses crimes.
Da Redação
Michel Temer nomeou nesta sexta-feira (18) o novo cônsul-geral do Brasil em Ciudad del Este, no Paraguai. O presidente ignorou a suspensão – por acusações de assédio sexual e moral – de Américo Dyott Fontenelle, em 2014, e o reconduziu à atividade de embaixador.
Desde 2007, Fontenelle é alvo de diversas acusações envolvendo esses tipos de crime, nesta época, atuava como cônsul no Canadá. Foram abertas investigações para apurar denúncias de assédio moral, entretanto, o Itamaraty arquivou o processo e não houve punição.
Segundo o Brasil 247, funcionários que trabalharam nessas embaixadas relataram o drama vivido. "Quando você é tão eficiente me dá vontade de te dar um beijo", teria dito Fontenelle a Claudia Pereira. Para Viviane Jones, outra funcionária, teria comentado que ficava imaginando o que estava debaixo da blusa dela e que ele caminhava se esfregando nas funcionárias.
Alberto Amarilho, funcionário de carreira do Itamaraty, relatou que Fontenelle atacava minorias com expressões como "velha escrota", "negão", "chinês filha da puta".
O cônsul foi finalmente suspenso em 2014, quando pesaram novas suspeitas de assédio moral, sexual, homofobia, implicando em desrespeito no exercício da função de cônsul-geral em Sydney, na Austrália.
*com informações do Brasil 247
Foto: José Cruz/Agência Brasil e Reprodução/Internet