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Guilherme Prócida, filho do atual prefeito de Mongaguá, no litoral de São Paulo, recebeu pena de três meses e 18 dias de prisão.
Da Redação*
O tucano Guilherme Prócida, vereador de Mongaguá, no litoral de São Paulo, foi condenado a três meses e 18 dias de detenção por agredir a ex-mulher. A vítima é uma professora de Educação Física, de 33 anos, que foi alvo de socos na cabeça, teve o cabelo puxado e foi arrastada pela escada de casa. Guilherme Prócida é filho do prefeito da cidade, Artur Parada Prócida (PSDB).
As agressões que motivaram a mulher a denunciar Guilherme à polícia ocorreram às vésperas do Natal de 2011, de acordo com a advogada Cristina Yoshiko Saito. Na oportunidade, ela discutiu e acabou ferida pelo ex-marido, depois de descobrir uma suposta traição no relacionamento que mantinham há cerca de três anos.
"A briga ocorreu dentro da casa deles. Após relatar o que sabia ao Guilherme, ele deu diversos socos na cara dela, a puxou pelos cabelos e a arrastou pelas escadas. Ela disse que contaria a todos sobre a vida promíscua que ele mantinha, inclusive frequentando casas de swing (troca de casais)", disse a advogada. Segundo Cristina, na mesma ocasião, ele a fez engolir a raiz de uma planta.
Durante o processo, a advogada afirma, também, que a educadora física chegou a ser ameaçada. "Ela recebeu e-mails com avisos. Em um deles, estava escrito: 'Cuidado, você pode amanhecer boiando em um rio'. Tudo isso está nos autos, que foram julgados após quase cinco anos", afirmou a defensora.
O advogado de defesa, Eugênio Malavasi, afirma que o cliente é inocente e está ciente da sentença. "Vamos entrar com recurso da apelação, pois não houve agressão ou ameaça, além do que, tudo já está prescrito", disse.
*Com informações do Brasil 247 e do G1
Foto: Youtube