Ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, sobre Doria: “É a versão 2.0 do ‘rouba, mas faz’”

O ex-ministro esclareceu que sua crítica fazia referência à retórica de Doria, que em suas aparições públicas tem defendido a manutenção do apoio de seu partido, o PSDB, ao governo Temer.

Brasília 09-06-2016 O ministro Marcelo Calero se reúne com representantes da Associação dos Servidores do MinC e com o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sérgio Ronaldo da Silva. É a primeira reunião formal entre o novo ministro e os representantes dos servidores, que farão a apresentação de seus pleitos.
Escrito en POLÍTICA el
O ex-ministro esclareceu que sua crítica fazia referência à retórica de Doria, que em suas aparições públicas tem defendido a manutenção do apoio de seu partido, o PSDB, ao governo Temer. Da Redação* Ao que tudo indica, o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, desembarcou do governo Temer decidido a virar justiceiro. Desta vez, a vítima foi o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), que levou uma bela traulitada em seu perfil no Twitter. Calero escreveu: "Doria prometeu encarnar o novo. Mas parece cada vez mais adaptado às práticas da velha política: versão 2.0 do "rouba mas faz". Posteriormente, o ex-ministro esclareceu que sua crítica fazia referência à retórica de Doria, que em suas aparições públicas tem defendido a manutenção do apoio de seu partido, o PSDB, ao governo Temer. Nos últimos dias, o ex-ministro tem criticado as ações do governo do qual fez parte até novembro de 2016, quando pediu demissão do Ministério da Cultura. Calero acusou o ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, de pressioná-lo para a liberação da construção de um edifício no centro histórico de Salvador. "Temer se vale do discurso da catástrofe para escamotear gravíssimas acusações de que é alvo. É triste ver novas lideranças embarcando nessa", escreveu Calero na sequência de tuítes sobre o apoio de Doria a Temer. Calero pediu demissão e suas acusações levaram à queda de Geddel. Durante o período, o então ministro chegou a gravar uma conversa sua com o presidente Michel Temer em que tratou de sua demissão. *Com informações do Globo Foto: Acácio Pinheiro/Minc
Reporte Error
Comunicar erro Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar