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Em entrevista para a imprensa local, o tenente-coronel Alessandri da Rocha declarou que no lugar do capitão agiria da mesma forma e chamou os estudantes de terroristas.
Da Redação
Cerca de 150 policiais fizeram um café da manhã nesta quinta-feira (4) para homenagear o capitão da PM Augusto Sampaio de Oliveira Neto, que agrediu o estudante universitário Mateus Ferreira da Silva, nas manifestações da greve geral da última sexta-feira (28). O ato aconteceu no Clube dos Oficiais da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros de Goiânia.
Participaram também do café da manhã, que foi fechado para a imprensa, o Chefe do Estado Maior da PM, coronel Sílvio Vasconcelos e o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO), Thales Jayme.
Em entrevista para a imprensa local, o tenente-coronel Alessandri da Rocha declarou que no lugar do capitão agiria da mesma forma e chamou os estudantes de terroristas: "A agressão seria evitada se tivéssemos uma manifestação pacífica, não tivessem vândalos ali. Eu vou além, vândalos não, terroristas. Eles estão usando táticas de guerrilha urbana para enfrentar a Polícia Militar, e nós temos que acordar para isso.
O capitão Sampaio está afastado das ruas, realizando atividades administrativas enquanto corre o inquérito.
Mateus sofreu traumatismo cranioencefálico (TCE) e múltiplas fraturas após ser atingido na testa e segue internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), em estado grave. A pancada foi tão forte que o cassetete de Sampaio quebrou no momento da agressão.