Doria diz que opinião de Dilma “não faz a menor diferença”

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Dilma disse ao Washington Post que é "muito possível" que o Brasil eleja um "outsider" em 2018, assim como os americanos escolheram Trump em 2016. Da Redação com Informações da Folha Em entrevista ao americano "The Washington Post", publicada no mesmo dia, Dilma Rousseff citou Doria como um potencial Donald Trump brasileiro. Ela também incluiu o pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSC-RJ) nessa categoria. Segundo Dilma, é "muito possível" que o Brasil eleja um "outsider" em 2018, assim como os americanos escolheram o empresário em 2016. "Há alguns anos, diria que é impossível. Agora, acho que é muito possível. Na verdade, posso apontar algumas figuras que se parecem com ele", afirmou. O tucano Doria seria um bom candidato a Trump à brasileira, disse Dilma. Não é a primeira a fazer a comparação. O "Washington Post" o descreve como um "empresário rico que já apresentou a versão de 'O Aprendiz' no país", em referência ao mesmo reality show que Trump apresentou na TV americana. Em 1988, o hoje prefeito chegou a entrevistar o hoje presidente para a Folha. "'Falem mal, mas falem de mim'. Esta é uma frase que está na cartilha de Donald Trump, o mais jovem e audacioso empresário da era Reagan." Assim Doria começou sua reportagem. Doria questiona Trump, um empresário que, como ele, já tomava gosto por holofotes: "Em seu livro, o sr. recomenda propaganda. Por que acredita tanto em propaganda?". O hoje homem mais poderoso do planeta foi enfático. "Eu não recomendo publicidade propriamente dita, que é paga, mas acredito em promoção. Acho que uma história pequena, bem promovida, é mais efetiva do que uma página inteira de jornal."