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Várias mudanças foram feitas no Palácio sob a orientação da primeira dama Marcela Temer. A preparação do Alvorada para receber a família Temer, que depois desistiu e voltou para o Jaburu, custou R$ 20.279,65.
Da Redação com Informações do G1
Agora que a família presidencial desistiu de morar no Palácio do Planalto e voltou para o Jaburu, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pediu a retirada da tela de proteção instalada na varanda para proteger Michelzinho, o filho do casal. De acordo com o órgão, a teia “perdeu a razão de existir”.
A cobrança do Iphan é do dia 2 de março. O órgão também pede para que seja autorizada uma fiscalização nos palácios de Brasília. A tela de proteção no Palácio da Alvorada não foi a única mudança que teve no local para receber a família do presidente Michel Temer, em 17 de fevereiro. Também foram feitas alterações na decoração do palácio, que ficou mais suave, com cores neutras, como bege, creme, branco, azul e preto.
Mesmo com os ajustes, a família de Temer desistiu de morar na residência oficial da Presidência da República, e decidiu voltar para o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, onde moravam desde 2011.
Segundo a assessoria da Presidência, Temer e Marcela optaram por voltar ao Jaburu porque o palácio é menor e tem perfil mais próximo ao de uma residência. Com a decisão, o Palácio da Alvorada passará a ser usado somente para atividades de trabalho do presidente.
O palácio
A preparação do Alvorada para receber a família Temer custou R$ 20.279,65.
De acordo com o diretor do Departamento de Documentação Histórica da Presidência, Antônio Lessa, não houve mudanças fisicas, com alterações na estrutura do prédio, porque o imóvel é tombado pelo Iphan.
Somente parte do mobiliário e de objetos decorativos foram trocados de lugar, sem prejuízo para o acervo presidencial, informou. O Palácio da Alvorada tem três pavimentos: térreo, primeiro andar e subsolo.