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O Comas (Conselho Municipal de Assistência Social) não permitiu a adesão do programa Criança Feliz na cidade de São Paulo. O programa foi adotado por Marcela Temer, considerada a “madrinha” da iniciativa. As alegações foram "ausência de informações em relação às questões técnicas, operacionais, metodológicas e conceituais".
Da Redação com Informações da Coluna de Mônica Bérgamo
O Comas (Conselho Municipal de Assistência Social) não permitiu a adesão do programa Criança Feliz na cidade de São Paulo. O programa foi adotado por Marcela Temer, considerada a “madrinha” da iniciativa.
O órgão, responsável por autorizar a entrada do município no projeto para a primeira infância, argumentou haver "ausência de informações em relação às questões técnicas, operacionais, metodológicas e conceituais" do projeto federal.
Diante do mal feito, restou ao titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, que faz a implementação do programa em São Paulo, Floriano Pesaro, reclamar. "Isso prejudica quase 6.000 famílias. Foi uma decisão política e contrária ao interesse público" .
De 300 municípios aptos a participar do Criança Feliz, 228 se inscreveram.
A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social diz que espera conseguir reverter a rejeição. Uma alternativa em estudo é fazer a adesão mesmo sem o aval do Comas, ou seja, de forma irregular.
Depois da implementação, ele seria submetido novamente à avaliação do conselho. O governo federal, em nota, afirma que "não há ausência de informações" e que "o programa foi exaustivamente discutido".
O Comas é formado por nove representantes da sociedade civil e outros nove do poder público. Autoridades da prefeitura afirmam que boa parte dos integrantes ainda é ligada à gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT).