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Vários depoimentos bombásticos seguidos indicam como funcionou o financiamento de campanhas no Brasil nos últimos 40 anos.
Da Redação com Informações das Colunas de Mônica Bérgamo e André Singer
A delação de Benedito Júnior, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, que disse ter dado R$ 9 milhões por fora para Aécio Neves, é considerado por advogados de políticos de Brasília como um “aperitivo leve”, segundo revelou a coluna de Mônica Bérgamo.
A revelação feita ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na quinta (2), foi um dos mais longos depoimentos à Operação Lava Jato, com 60 anexos.
Benedito Júnior, conhecido como BJ, era um dos responsáveis, na empresa, pelo pagamento de contribuições, por caixa um e caixa dois, a campanhas eleitorais nos Estados.
Já o depoimento dos lobistas Jorge e Bruno Luz, presos em pleno sábado de Carnaval, somados ao de Marcelo Odebrecht ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na Quarta-feira de Cinzas, cujo pai é considerado o decano do lobismo no país —atuava desde o governo Figueiredo (1979-1985)—, devem revelar o quadro mais completo de como funcionava o financiamento da grande política nas últimas quatro décadas no Brasil, de acordo com informações da coluna de André Singer.