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De frente com o ex-diretor de Furnas Dimas Fabiano Toledo, o lobista Fernando de Moura manteve a versão de que, em 2003, o tucano recebeu dinheiro desviado da estatal
Por Redação
O ex-diretor de Engenharia de Furnas Dimas Fabiano Toledo ficou frente a frente com o lobista e delator Fernando Horneaux de Moura, condenado a 16 anos e dois meses de prisão na Lava Jato.
Na acareação, Moura manteve a versão de que, em 2003, Toledo teria garantido que um terço da propina arrecadada na estatal iria para o PT nacional, um terço para o PT de São Paulo e um terço para o atual presidente do PSDB, senador Aécio Neves.
A acareação foi realizada dentro do inquérito que investiga o suposto envolvimento do senador tucano em um esquema de corrupção na empresa de energia. A apuração é um dos desdobramentos da Lava Jato e foi aberta a partir da delação do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT/MS).
Fernando Moura auxiliou o então ministro da Casa Civil José Dirceu na definição de cargos do governo Lula logo após a posse. Em seu relato, o lobista disse que foi informado pelo próprio Dirceu que Aécio Neves havia solicitado a permanência de Dimas Toledo na estatal, mesmo com as mudanças de gestão.
Foto: Marcos Oliveira/ Agência Senado