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O aumento na passagem também deverá ser seguido pelo metrô e pelos trens da CPTM, após conversas entre as gestões João Doria e Geraldo Alckmin para adotar uma elevação conjunta
Da Redação*
Conforme antecipado pela Fórum, a tarifa de ônibus na cidade de São Paulo será reajustada de R$ 3,80 para R$ 4,00 em janeiro de 2018. O valor foi definido nesta quarta-feira (27), conforme a Folha apurou.
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O aumento na passagem também deverá ser seguido pelo metrô e pelos trens da CPTM, após conversas entre as gestões João Doria (PSDB) e Geraldo Alckmin para adotar uma elevação conjunta.
O reajuste definido, de 5,3%, fica abaixo da inflação acumulada desde a data do último aumento, em janeiro de 2016: 8,9% do IPCA (IBGE) e 8,4% do IPC-SP (Fipe).
A nova tarifa poderá entrar em vigor no dia 7 de janeiro.
Tanto Alckmin quanto Doria são cotados para a disputa eleitoral no ano que vem.
O governador deve disputar a Presidência da República pelo PSDB. O prefeito é um dos nomes cogitados pelo partido ao governo paulista.
É comum que governo do Estado e prefeitura congelem o preço das passagens em anos eleitorais.
Após ser eleito, Doria prometeu congelar a tarifa de ônibus em 2017 –decisão que levou ao crescimento de subsídios ao transporte para um patamar perto de R$ 3 bilhões.
Essa quantia é repassada pelo poder público às empresas de ônibus para compensar a diferença entre os custos e a arrecadação do sistema.
A preocupação de políticos com a impopularidade de reajustes da tarifa de transporte aumentou depois de 2013, quando uma série de protestos pelo país levou governos a recuarem do aumento.
O último reajuste em São Paulo ocorreu em janeiro de 2016, na gestão Fernando Haddad (PT), que, junto com Alckmin (PSDB), subiu a tarifa de R$ 3,50 para R$ 3,80.
Em abril deste ano, já na gestão João Doria (PSDB), houve alta na integração, para quem utiliza conjuntamente metrô, trem e ônibus (de R$ 5,92 para R$ 6,80), mas não no preço unitário.
O prefeito também reajustou os bilhetes diário (de R$ 16 para R$ 20) e mensal (de R$ 230 para R$ 300) –no caso, acima da inflação.
A Justiça chegou a suspender os aumentos, apontando que pessoas que moram em locais mais distantes seriam mais prejudicadas. Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça, porém, os liberou.
*Com informações da Folha