Interações de Doria no Facebook despencam 90% em oito meses

Nos primeiros três meses do seu mandato, Doria virou um fenômeno do Facebook mas, depois de abril, sua popularidade teve uma queda vertiginosa

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Nos primeiros três meses de seu mandato, Doria virou um fenômeno no Facebook mas, depois de abril, sua popularidade teve uma queda vertiginosa Da Redação* Segundo estudo da Socialbakers para a consultoria Ads, o volume de interações no Facebook (que incluem curtidas e outras reações, comentários e compartilhamentos) do prefeito de São Paulo, João Doria, despencaram 90% antes da metade do ano. Ajude a Fórum a fazer a cobertura do julgamento do Lula. Clique aqui e saiba mais. Nos primeiros três meses do seu mandato, Doria virou um fenômeno do Facebook mas, depois de abril, sua popularidade teve uma queda vertiginosa. O perfil do tucano no Facebook teve quase 8 milhões de interações em cada um dos três primeiros meses de 2017, quando ele começou a postar vídeos divulgando suas ações à frente do comando da cidade. Depois do mês de abril, no entanto, o fenômeno começou a derreter, e em novembro as interações não chegaram a um milhão. O levantamento ainda inclui vários possíveis pré-candidatos às eleições presidenciais do ano que vem: Interações dos presidenciáveis nas redes sociais Interações dos presidenciáveis nas redes sociais (Socialbakers/Ads/Divulgação) Conforme mostra o gráfico, o volume das interações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi parecido com o das de Doria em novembro; a popularidade de Lula nas redes, no entanto, é instável, e atinge alguns picos ao longo do ano. Ajude a Fórum a fazer a cobertura do julgamento de Lula. Clique aqui e saiba mais.  Já o deputado Jair Bolsonaro, que deve sair candidato pelo PEN (futuro Patriotas), tem um padrão mais constante, e hoje é o presidenciável mais popular desse levantamento. Os outros políticos pesquisados apresentam menos de um milhão de interações nas redes todos os meses: Aécio Neves (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede). Vale destacar que a pesquisa só mede o volume de interações, e não a qualidade delas: não é possível saber se Bolsonaro ou Lula são odiados ou amados apenas a partir desses números, porque muitas pessoas comentam as publicações para criticar os políticos, ou reagem com raiva aos posts. *Com informações da Exame Foto: Fernando Pereira/Secom/Prefeitura