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O ex-presidente reafirmou sua convicção de ser candidato à presidência da República nas eleições de 2018; em entrevista à Agência EFE, o líder em todas as pesquisas atacou o plano de privatizações de Michel Temer.
Da Redação*
Com a costumeira firmeza, Lula reafirmou nesta sexta-feira (24), em entrevista à Agência EFE, sua convicção de ser novamente candidato à presidência da República nas eleições de 2018. "O PT não vai abrir mão de um candidato que tem perspectivas de ganhar para tentar criar um candidato novo. Eu gostaria que a gente tivesse dezenas e dezenas de pessoas preparadas no PT para ser candidatas, mas o partido entende que nesse momento a minha candidatura é a melhor coisa que pode ajudar o Brasil, pode ajudar o PT e sobretudo pode ajudar o povo trabalhador brasileiro", disse Lula.
Líder em todas as pesquisas de intenções de voto, Lula atacou o plano de privatizações de Michel Temer. "Aqui em vez de fazer investimentos e gerar emprego e gerar riqueza, eles vão vendendo as coisas que não são deles, e vão vendendo sem consultar o povo. Construíram uma maioria fascista no Congresso Nacional e acham que podem se desfazer do Brasil", lamentou.
Sobre o golpe parlamentar que retirou do poder a presidenta Dilma Rousseff, Lula esclareceu que não perdoou os políticos que respaldaram a cassação de Dilma, mas os cidadãos que se mostraram a favor da saída da petista. "O que eu estou perdoando é que os golpistas não fizeram o golpe apenas porque eles quiseram, eles tiveram o apoio de uma parcela da sociedade. Essa gente que foi para a rua, essa gente que bateu panelas!", afirmou o ex-presidente.
"Essa gente são eleitores brasileiros que nós precisamos respeitar. Essas pessoas não são inimigas porque num determinado momento foram contra a gente (...). É possível lembrar que a gente pode conquistar de volta essa gente para um projeto para o Brasil", completou.
Leia na íntegra a entrevista de Lula.
Assista à entrevista de Lula à Agência EFE:
https://youtu.be/Yk_Nps_IhSo?list=UUWmo38weoCkNRC9rM2bWsjA
*Com informações da Agência EFE e do Brasil 247
Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas