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O peemedebista, principal aliado de Eduardo Cunha e que faz defesas públicas do deputado preso, protagonizou no Plenário da Câmara uma "dancinha" para comemorar o arquivamento da denúncia contra Temer. Agora, passada a possibilidade de um afastamento do presidente, deputado é nomeado ministro
Por Redação
Carlos Marun (PMDB-MT) não dançou à toa para comemorar o arquivamento da denúncia contra Michel Temer na Câmara dos Deputados no mês passado. Afastada a possibilidade de o presidente ser investigado, o deputado foi nomeado por Temer, nesta quarta-feira (22), como ministro da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política do Planalto.
Marun é conhecido como o principal integrante da "tropa de choque" de Temer. Ele é também o mais ferrenho defensor de Eduardo Cunha, preso em Curitiba. Em várias ocasiões Marun defendeu o ex-presidente da Câmara publicamente. Ele foi fundamental também para, ao lado de Cunha, dar prosseguimento ao processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff.
O peemedebista substitui, com a nomeação, o ex-ministro Antonio Imbassahy, do PSDB baiano. A troca foi uma exigência do "centrão". Eles acreditam que, com Marun na articulação política, Temer terá mais chances de aprovar a reforma da Previdência no Congresso.