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Suplente de senador, Wilmar Lacerda (PT), que vai assumir a vaga de Cristovam Buarque (PPS), rebate denúncia publicada no site Metrópoles, de que teria pagado para manter relações sexuais com uma jovem de 17 anos.
Da Redação
O site Metrópoles, que, segundo o Portal Imprensa pertence ao senador Luiz Estevão, cassado em junho de 2000, preso e condenado a 31 anos de prisão por crimes de peculato, corrupção e estelionato, resolveu atacar o suplente de senador Wilmar Lacerda (PT) (foto), que assumirá uma vaga na Casa, em lugar de Cristovam Buarque (PPS), que se licenciará por quatro meses para fazer pré-campanha. O site publicou que Lacerda teria pagado para manter relações sexuais com uma adolescente e que teve acesso à ocorrência, com o relato de uma jovem de 17 anos, que garante ter transado com o petista em troca de lanches.
A denúncia foi veementemente negada por Lacerda: “Jamais paguei para manter o relacionamento citado na reportagem. Nos últimos meses do ano passado (2016), tive uma relação afetiva com uma jovem que conheci em Planaltina, época em que me encontrava separado da minha esposa. Importante registrar que esse relacionamento começou em um bar da cidade, de ampla visitação pela comunidade de Planaltina, e não às escondidas por meio de pagamento de qualquer espécie”, afirma.
De acordo com o Metrópoles, a garota conta ter conhecido o político por meio de uma mulher chamada Rebeca, uma suposta agenciadora de jovens bonitas para homens ricos da região. Rebeca, ainda segundo o site de Luiz Estevão, prometera à moça que ela seria bem remunerada, o que também foi desmentido por Lacerda: “Nunca paguei por nada. Isso é reconhecido na própria reportagem pela jovem, e consta dos autos do inquérito. Os chamados “lanches” eram, nada mais, que refeições que fazíamos em locais públicos, como restaurantes e shoppings. Chega a ser ridícula a tentativa de interpretar esses fatos como prostituição. Esta relação, inclusive, era de conhecimento da mãe da jovem”.
Segundo informações do site, após o primeiro encontro, Lacerda e a jovem trocaram mensagens pelo WhatsApp e teriam saído mais quatro vezes. A reportagem, inclusive, diz que, apesar dos pedidos, o futuro senador se recusava a usar camisinha. “A matéria é tendenciosa, apelativa e induz a erro de julgamento, pois tenta transformar um relacionamento normal em uma relação moralmente reprovável e criminosa. É estranho que somente agora, mais de um ano depois, um relacionamento entre duas pessoas é denunciado e se torna manchete a poucos dias de uma possível ocupação em cargo público de senador”, rebate Lacerda. O petista afirma, ainda, que tomará todas as providências para “reparar minha honra ofendida por uma reportagem que atinge não só a mim, mas também à minha família”.
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil/Fotos Públicas